Se a gente parar para observar, as mudanças da sociedade com relação aos seus paradigmas são visíveis e estão por toda parte. São vários os tipos de mudanças que ocorreram de 50 anos para cá, mas, o que mais nos chama a atenção são as climáticas e a escassez de recursos naturais que estão sendo prejudicadas com o aumento desenfreado do consumo e o crescimento da população.
Com a Revolução Industrial mudou-se o modo de produção que até então era artesanal aumentando o processo de urbanização e acelerando a formação da cultura. Houve um grande impacto com o avanço tecnológico na economia, no nascimento de novas profissões e consequentemente a inclinação produtiva e social que impulsionaram a capacidade de produção com relação a demanda.
Até o século XIX as invenções tecnológicas ajudaram a diminuir a demanda coletiva e melhorar qualidade de vida da sociedade dominante. Já no século XX esta tecnologia atendia as necessidades em questão de conforto para a coletividade, assim então a sociedade consumista empenhou-se na demanda individual. Nisso se torna estável o designer, que passa a criar coisas até para as mais exageradas vontades dando a entender que este profissional é necessário apenas nos projetos da alta sociedade não dando a devida importância as causas ambientais pelos produtos descartáveis que criam.
Mas, o conceito sustentável vem se firmando por algum tempo. O Brasil possuindo uma diversidade de materiais e pessoas criativas pode e deve avançar a passos largos deixando o supérfluo, ampliando o conhecimento, utilizando recursos e espaços e incluindo pessoas. Atentar às necessidades da nossa sociedade e observar as oportunidades são desafios que o designer deve rever, criando a partir disso benefícios para todos.
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